Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Será uma maldição ou uma bênção? A resposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook.
Em O iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família.
Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.
(Fonte: Skoob)
Este é o segundo livro que leio escrito pelo famoso Stephen King. “O Iluminado” é antigo e até mesmo considerado um clássico do gênero de terror.
A história se passa no hotel Overlook, onde Jack Torrance
ganha um emprego como zelador, tendo que cuidar do hotel durante todo o
inverno. Ele leva sua família para lá, sua esposa Wendy e seu pequeno filho
Danny.
Durante o inverno, a neve cai tão espessa de modo que não
tem como sair do Overlook até o termino da estação. Portanto, toda a família
Torrance se vê presa lá, cuidando do local.
“O Iluminado” se trata não só do pequeno Danny, que, como
diz o título da história, é iluminado, capaz de sentir e ver coisas além da
percepção normal de qualquer pessoa. Danny tem poder de enxergar além, e logo
percebe que o hotel Overlook não é como os outros hotéis normais, pelo
contrário, o Overlook tem um passado sombrio e é recheado de fantasmas que se
sentem atraídos pelo menino, de modo que querem feri-lo a qualquer custo.
Neste meio também há o pai de Danny, Jack. Depois de muitos
problemas no passado envolvendo a bebida, ele entrou em uma profunda abstinência,
tentando se ver longe a qualquer custo do alcoolismo. Acho que uma das coisas
que mais me chamou atenção durante toda a história foi a incrível descrição do
sofrimento de Jack em relação a bebida. Acho que nunca vi tão bem descrito
alguém viciado tentando ficar longe daquilo que tem mais vontade. Os leitores
veem como o personagem sofre, como luta contra si mesmo e a enorme vontade de
saciar sua sede e se perder novamente no alcoolismo.
E enquanto vemos Jack, o pai e agora zelador do Overlook,
nesse dilema interior dele, temos também a sua esposa Wendy. Acho que posso
dizer que ela é a personagem mais “normal” de toda a história, sempre se
mostrando enormemente preocupada com o marido e a questão do alcoolismo, mas
principalmente com o filho, tentando protege-lo de tudo que possa machucá-lo.
Eu diria que a história de “O Iluminado”, apesar de se
tratar de um terror, é muito mais um terror psicológico. Durante mais da metade
do livro, vemos como Jack vai piorando sua saúde mental, e como o próprio hotel
Overlook tenta desequilibrá-lo e fazê-lo cometer atrocidades que jamais pensaria
em fazer. E não só atormentando Jack, Overlook tenta amedrontar Wendy, e
especialmente Danny, a quem se mostra muito vulnerável, vendo coisas
horripilantes, tais como assassinatos que ocorreram há tempos no hotel.
Apesar de muito bem escrito, “O Iluminado”, pelo menos para
mim, foi uma leitura muito arrastada. Eu lia de forma muito forçada, sem
interesse. A verdade é que somente nas cinquenta páginas finais do livro é que
ele foi finalmente capaz de me envolver, fazendo com que eu terminasse num
segundo. Uma pena é que só quando finalmente consegui me prender na história,
ela já estava em seu clímax e fim.
Honestamente, este não é o tipo de gênero que me atrai a
leitura. Sempre achei muito complicado um livro de terror, nunca consegui
sentir medo de verdade lendo, pode ser também que nunca li muitos livros deste
gênero, mas enfim. Não é algo que me atrai.
Mas de qualquer forma, devo confessar que não sei se odiei
mesmo o livro. Depois que terminei de ler, não sabia (e não sei até agora) se
gostei ou não gostei da história.
Acho que pelo fato da história demorar a se desenrolar,
focando-se mais no terror psicológico, me desanimou um pouco, não gostei disso
e achei cansativa a leitura. Mas por outro lado, o desfecho foi muito bom, e
fiquei feliz por ter uma conclusão satisfatória, já que sou bem chata com
finais de livros (e filmes também) de terror, ainda mais aqueles que terminam
sem um final propriamente dito. “O Iluminado” termina de fato, e me agradou a
forma como terminou, sem deixar as coisas sem conclusão e isso em minha opinião
é algo importante.
Portanto, acho que já deu para perceber que estou bem
dividida, não é? De qualquer forma, tenho certeza que não foi o melhor livro
que já li, tem outros que considero bem melhores, mas é como disse... este nem
é um gênero de leitura que aprecio muito. Acredito que quem gosta de terror
mesmo, deva se satisfazer lendo “O Iluminado”... ou não, já que é muito parado.
Enfim, fica aí a dica para quem aprecia terror e morre de
amores pelo Stephen King. Eu não leria “O Iluminado” de novo, mas não vou
criticar o autor, essa é somente a segunda obra que leio dele (e a segunda que
não gosto, mas tudo bem), ele tem milhares de livros (milhares mesmo, o cara é
uma máquina), então provavelmente algum livro dele irá me satisfazer... só não
sei se terei disposição para começar a ler, pelo menos por enquanto.
Oi Gabi, eu não gostei do filme na época, e provavelmente não vou ler o livro.
ResponderExcluirBjs, Rose.
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ExcluirNossa, finalmente alguém que se atreve a dizer que não gostou de O iluminado.... vi o filme e senti o mesmo, quando a história começa a ficar boa, acaba, antes disso ela se arrasta eternamente que dá até sono. Do autor, já havia lido A coisa e não gostei, fui ver o filme e achei até engraçado de tão absurdo. Em suma, acho que não sou fã de Stephen King.
ExcluirAcho um máximo quem lê livros de terror, mas confesso que tenho um "medinho", sabe? rs
ResponderExcluirBeijos,
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