[Cinebook] Em Chamas

O filme dará continuidade a história de Katniss Everdeen, depois que os tributos do Distrito 12 vencem os jogos. Na trama, enquanto uma rebelião contra a opressiva Capital é iniciada, Katniss e Peeta são obrigados a participar de uma edição especial dos Jogos Vorazes, o Massacre Quaternário, que acontece a cada 25 anos.

(Fonte: cinemark)

“Em Chamas” é o segundo filme da trilogia Jogos Vorazes. Seu primeiro filme foi lançado em março de 2012 e o que posso dizer? Foi um sucesso! Mas nada disso seria possível se não fosse seus livros que inspiraram os filmes, escritos por Suzanne Collins.

A adaptação de Em Chamas para o cinema foi de tirar o fôlego. Obtendo um novo diretor, Francis Lawrence, e o dobro de renda do primeiro filme, Em Chamas conseguiu agradar a todos os fãs, os que leram ou não os livros.

São duas horas e meia de filme, e eu seria um tanto injusta se não dissesse que ficou tudo perfeito.

As cenas cortadas foram poucas, mínimas, para ser sincera, e tudo foi muito bem pensado, retirando cenas que não seriam muito necessárias nas telonas do cinema. As modificações, a meu ver, também não foram muitas. Resumindo: o filme cumpriu seu papel de ser fiel ao livro.

Mas é claro que diante de tantos elogios, eu tenho uma ou outra coisa que acabou me incomodando (não tanto para tirar o glamour de Em Chamas, mas que valem ser ressaltadas aqui rs).

No filme houveram muitas cenas de beijo entre Gale (Liam Hemsworth) e Katniss (Jennifer Lawrence). É, já notaram que eu gosto dela com o Peeta (Josh Hutcherson) só de ler essa frase, mas calma aí! Apesar de sim, gostar da nossa protagonista badass com Peeta Melark, o que me incomodou nas cenas de romance dela com Gale foi que não tinham tantas assim neste segundo livro da obra. Senti uma Katniss mais inclinada a gostar do Gale, sem aquela confusão de sentimentos que é expressa pelo triangulo amoroso na trilogia dos livros. Ao menos até ela e Peeta estarem de volta à arena e terem que lutar para sobreviver juntos novamente.

Este fator e outro, uma pequenina cena que realmente senti falta (embora nem fosse tão necessária assim) envolvendo Plutarch (Philip Hoffman) e Katniss, cena esta em que ele dá uma pequena dica sobre a arena que ela logo estará dentro. É algo sutil, simples, mas que acabou sendo deixado de lado.

Mas ok, não faz mal, porque a história foi realmente brilhante.

Uma coisa que neste filme me chamou a atenção, diferente do primeiro, é que dessa vez nossos tributos estão preparados para o que vai vir pela frente. Com algumas pessoas se rebelando contra a Capital, e com Presidente Snow forçando-os a participar outra vez dos Jogos, Katniss e Peeta sabem exatamente o que vão enfrentar e como tudo será realizado.

Eles já passaram por isso uma vez e sobreviveram, e estão mais do que preparados para enfrentar aquilo tudo novamente. Embora, é claro, que não seja nada fácil.

Mas o que mais gostei foi isso, ver esse olhar de determinação e seriedade que eles assumem. Totalmente o oposto do que aconteceu no primeiro filme, quando ambos estavam meio perdidos e cobertos de medo.

E apesar de Francis Lawrence dar um show dirigindo este filme, preciso destacar também algumas atuações que simplesmente ganharam o foco não só meu, como da maioria dos fãs que assistiram o filme.

A começar é claro, por Jennifer Lawrence.

Eu sou grande fã dessa atriz e aqui ela cumpriu muito bem o seu papel. Aliás, eu diria que foi além do que eu sempre espero de uma Katniss.

Verdade seja dita: eu odeio Katniss Everdeen. Nos livros não simpatizei com a protagonista da história, mesmo o enredo sendo brilhante, acho ela chata. Mas quando vejo tanto o primeiro filme, como também este segundo... eu me vejo torcendo por ela, me emocionando com ela. E isso em grande parte se deve pela maravilhosa atuação da Jennifer Lawrence.

Finnick Odair é um dos meus personagens preferidos, e quando vi que Sam Claflin iria interpretá-lo... fiquei sem ter o que pensar. Eu não conhecia o ator até então (embora ele tenha feito o quarto filme de “Piratas do Caribe” – no qual eu ainda não vi). Fiquei um pouco perdida e não sabia ao certo como reagiria com ele sendo Finnick.

Mas adivinhem? Deu super certo! Sam entrou na pele de Finnick, deixando-o sexy e ao mesmo tempo um pouco engraçado. E meu Deus, era ele aparecer na tela do cinema que eu não conseguia parar de olhá-lo!

Admito: apaixonei! Rs.

Para finalizar, eu precisava falar de Johanna Mason. Jena Malone foi muito criticada pelos fãs de Jogos Vorazes quando foi escalada para o papel, e tenho certeza que esses mesmos fãs que estavam criticando ela, agora estão totalmente arrependido de tê-lo feito.

Era só Johanna aparecer que ela simplesmente roubava a cena. Cativou todo o público, além de arrancar várias risadas com suas falas revoltantes em relação a Capitão e a situação nada agradável em que se encontrava.

Johanna não é minha preferida, mas é digna de aplausos. Jena está realmente de parabéns e se me permitem a expressão: “sambou lindamente na cara de todo o recalque”.

Bom, o que posso dizer é que já vi duas vezes o filme (uma na estreia), e já pretendo ver pela terceira vez antes que saia do cinema.

Vale a pena, as cenas de ação são de tirar o fôlego, a trama toda te deixa com o coração na mão, e você sai até tremendo do cinema hahaha.

Ah e uma coisa que é importante ressaltar: como disse no começo, o filme tem 2 horas e 30 minutos de duração, mas dizem por aí que haverá uma versão maior em DVD com uma hora a mais, com cenas extras que foram cortadas (que estão incluídas no trailer, inclusive, dá para notar). Então eu não sei de vocês, mas já vou guardando meu dinheiro aqui para quando sair em DVD, preciso ver mais!

Yeah. Como todo fã, eu tenho que pagar meu mico tirando foto assim. 

(minha amiga à direita, dividindo o vício - e o mico - comigo)

Excelente!